sábado, 30 de abril de 2016

QUANDO ORAÇÕES FICAM SEM RESPOSTAS


Por: Robert J. Tamasy

“Quando tudo o mais falhar, ore!”

-  Este parece ser o lema de muita gente. Talvez você seja uma delas. Quando surgem momentos em que as circunstâncias ficam fora de controle recorrem à oração. Afinal que mal pode fazer, não é?
 Para outras, a oração é essencial. Levam a sério o ensino da Bíblia, “Orai sem cessar” (I Tessalonicenses 5.17). Oram por suas necessidades pessoais, intercedem pelas de outros e louvam ao Deus que servem.

Há, porém, uma particularidade com a oração: não é como chegar a uma máquina automática, colocar dinheiro nela e receber o que se quer. Orações, às vezes, ficam sem respostas. O que acontece quando oramos e não recebemos a resposta que buscamos?

 Oramos e nada de resposta!

Ao longo de minha vida e de minha carreira vivi esta experiência em muitas ocasiões: ter que permanecer num trabalho que já não achava satisfatório, sem que surgissem novas opções; batalhar para encontrar a pessoa certa para preencher uma posição chave no quadro de pessoal; esperar pela venda da casa, enquanto pressões financeiras se acumulavam. Mas por meio dessas situações aprendi muito sobre oração e sobre Deus.
 Aprendi que Deus sempre responde as orações, mas o faz de uma destas quatro maneiras: 

sim; não; espere e diferente.

Quando Deus diz “sim”. Como um pai humano amoroso e compassivo, Deus tem prazer em receber os pedidos de Seus filhos e respondê-los. Mais do que isto, Suas respostas são melhores do que as de nossos pais imperfeitos. “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a quem o pedir!” (Lucas 11.13).

Quando Deus diz “não”. Nossos pedidos algumas vezes são rejeitados porque nossa motivação é errada, fruto de desejos egoístas. Outras vezes, Deus sabe que o que verdadeiramente precisamos não é o que estamos pedindo. Então Ele diz “não” às nossas orações. “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados” (Tiago 4.3).

Quando Deus diz “espere”. Há momentos em que Deus, por alguma razão, retém Suas respostas. Pode não ser o tempo certo; detalhes específicos podem estar incompletos; Ele pode estar nos ensinando a ser pacientes; ou simplesmente quer deixar claro que é Ele que está no controle e não nós. “Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal... Espere no Senhor e siga a Sua vontade. Ele o exaltará, dando-lhe a terra por herança” (Salmos 37.7,34).

Quando Deus diz “diferente”. Às vezes, quando oramos, estamos convictos do que necessitamos ou queremos. Deus em Sua sabedoria, porém, é onisciente e sabe quando uma resposta diferente é mais adequada – e melhor – do que a que estamos pedindo.“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos” (Efésios 3.20).

Feliz Sábado!

sábado, 23 de abril de 2016

NÃO HÁ MEIO TERMO.


Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14:6).

Em muitos aspectos práticos da vida, a moderação ou "o ponto de equilibrio" é o aconselhável, e com razão. No entanto, há assuntos nos quais qualquer pensamento de tomada de posição neutra está fora de questão.
 Quando é uma questão de verdades eternas e a maneira de se buscar a
Deus, não há alternativas. Em Mateus 7 o Senhor Jesus Cristo fala de:

Um caminho amplo e um estreito,
Uma porta larga e uma estreita,
Uma árvore ruim e uma boa,
Um homem tolo e um sábio,
Uma casa construída na areia e uma construída sobre a rocha.

Em uma conversa que tive com um rapaz, perguntei se ele era salvo. "Não exatamente", disse ele. "Então você está perdido?" perguntei. "Não, isso também não!" respondeu ele.
 Quando eu mostrei a ele os exemplos que acabamos de citar acima, que estava ou salvo ou perdido, ele respondeu:

"Eu não concordo com você".

Devemos ter a coragem de olhar a realidade de frente, e aceitar o que a Palavra de Deus diz. Se eu não estou salvo, então eu estou perdido. Se meu caminho não leva para o céu, então ele só pode levar para a perdição eterna.

A cruz de Cristo é a linha de demarcação, separando as pessoas em dois grupos. De um lado estão aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor; estes são os redimidos.
Do outro lado, encontramos todos os que não acreditam e não reconheceram a sua culpa diante de Deus.
Ou se é um filho de Deus ou um inimigo de Deus. É impossível andar sobre dois caminhos ao mesmo tempo. E neste caso não há nenhum meio termo.

Feliz Sábado!

sábado, 16 de abril de 2016

DEIXE DEUS JULGAR A SUA CAUSA!


Coloque a sua vida diante Dele e mantenha a atitude correta, tal qual Moisés, no dia em que se levantaram contra ele e seu irmão Arão (Nm 16).


Diz o relato bíblico que um levita chamado Coré liderou uma rebelião contra eles, colocando em dúvidas a posição de autoridade que eles ocupavam diante do povo.

Ao invés de brigar ou tentar se defender, Moisés caiu sobre o seu rosto.

Ele prostrou-se aos pés do Senhor em oração para pedir misericórdia para aquelas pessoas, pois sabia que a penalidade seria severa.


Embora o confronto fosse entre os homens, Deus tomou aquilo como pessoal.

Ele fez a terra tremer e ela tragou Coré, Datã, Abirão e suas famílias.

Duzentos e cinqüenta homens que queimavam incenso naquela hora também pereceram queimados (v.35).

Depois disso, Deus mandou reunir os doze príncipes de Israel e ordenou que colocassem seus bordões diante Dele.


Ele disse: “E será que a vara do homem que eu tiver escolhido florescerá” (Nm 17.5).


Na manhã seguinte, a vara de Arão havia florescido confirmando que ele era o escolhido do Senhor.


De nada adiantará questionarmos as escolhas Dele.

Ele sempre está certo e a Sua palavra permanecerá.


Medite nesta história e aprenda esta lição!

Quando a nossa autoridade é desafiada não temos de lutar para proteger os nossos direitos nem tentar provar coisa alguma para os homens.

Encontre um lugar na presença de Deus e permaneça lá até que a sua vara floresça e o seu testemunho fale por você.

Aquilo que os outros fazem contra você não é tão importante para Deus quanto a maneira como você responde.

Por isso, não comece uma guerra.


Fique na presença do Senhor e a sua vida, semelhante à amendoeira, começará a produzir renovos, flores e frutos para a Sua glória.


Feliz Sábado!

sábado, 9 de abril de 2016

PROMESSA ALENTADORA


Pois o necessitado não será para sempre esquecido e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente. (Sal. 9:18)

Há quanto tempo você está suplicando por uma determinada bênção e o Senhor parece não Se importar com seu pedido? O salmista apresenta hoje uma promessa alentadora. Você não será para sempre “esquecido”, e não será perpetuamente frustrado. Não é uma grande notícia?

Mas existe uma condição para que a promessa divina se cumpra.
Você precisa ser um aflito necessitado.

Aqui não se fala de dois tipos de pessoas. Você sabe que esta é uma poesia hebraica e a beleza da poesia hebraica não está na rima, e sim no paralelismo.
O paralelismo é a repetição do mesmo pensamento em duas frases aparentemente diferentes.
Assim, o necessitado da primeira frase é o aflito da segunda. Você pode estar aflito hoje, se estiver enfrentando algum problema. Mas não se sentir necessitado.
A palavra hebraica para necessitado é ebyôn, e é usada pelo menos em três aspectos diferentes.
Para referir-se a um estado de pobreza material, a uma pessoa que não tem posição social ou a uma atitude de humildade diante de Deus.
Inclusive, o verbo hebraico necessitar, Abah, significa aceitar, consentir. Ninguém aceita a intervenção de outro se não for necessitado.

Quando o ser humano acha que Deus está demorando a responder, é geralmente porque não chegou ao estado de necessidade espiritual que o leva a aceitar a intervenção divina em sua vida.
Naquela noite, no mar da Galiléia, os discípulos lutaram com as ondas e o vento contrário enquanto tiveram forças. Eram pescadores acostumados às tempestades e tormentas. Para que pedir ajuda? Eles podiam resolver sozinhos o problema.
Mas, na quarta vigília, lá pelas quatro ou cinco da manhã, quando não tinham mais forças, quando o orgulho e a suficiência humana haviam desaparecido e sentiam-se “necessitados”, Jesus apareceu andando sobre as águas para socorrê-los.
Sentir-se necessitado não é um assunto de palavras nem de lágrimas.
É uma atitude do coração.
É o que você e eu precisamos aprender diariamente, porque a promessa do Senhor é que “o necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente”.

Feliz Sábado!

sábado, 2 de abril de 2016

CUIDADO COM A MURMURAÇÃO


As palavras que saem de sua boca formam a sua vida. Elas dão substância ao mundo invisível para que ele se torne visível.
Se de um lado, as nossas palavras podem produzir vida e benção, do outro, elas também
podem produzir muita destruição.
Perceba que falar, apenas, não é o suficiente para produzir um milagre. É preciso crer em Deus e na Sua Palavra e agir de acordo com a instrução divina.
Mas, através de palavras mal faladas e de confissões de incredulidade, é possível perder 
benção de Deus.
Queixas, murmurações, lamentos e muitas outras palavras podem sair de um coração carnal, influenciado pela carne, pelo mundo, pelas pessoas ou pelo diabo. Cuidado!
Deus levará em conta as palavras da sua boca na hora do julgamento.
Jesus disse: “que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” Mt 12.36,37).
Embora o contexto se refira ao juízo final, o princípio que Deus usa para julgar é o mesmo.
A sua causa está nas mãos do justo Juiz, e na hora de decidir, as suas palavras serão
decisivas. Por elas, você pode sair vencedor ou derrotado.
Os hebreus eram o povo de Deus e os herdeiros da terra prometida, mas eles murmuraram
contra o Senhor e perderam a sua herança.
Embora Deus seja misericordioso, não há registros bíblicos onde um murmurador tenha
ficado impune. Leia Provérbios 6, de 16 a 19.
Alguém disse que o pior de todos os animais tem a sua toca atrás dos dentes dos homens,
portanto, cuidado com a língua. Ela mata mais do que a espada.
“Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça
assim” (Tg 3.10).
Use, portanto, as suas palavras como instrumento de edificação.

Feliz Sábado!