sábado, 24 de abril de 2010

RECONSTRUINDO RUÍNAS



Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre nós as obras de nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos. Sal. 90:17.

Quando Thomas Carlyle, historiador e ensaísta inglês, concluiu o segundo volume de sua História da Revolução Francesa, entregou o manuscrito a John Stuart Mill, para que este fizesse observações. Mill leu o manuscrito e emprestou-o a um amigo. Esse amigo deixou-o sobre a escrivaninha certa noite, depois de lê-lo. Na manhã seguinte a empregada, procurando alguma coisa com a qual acender o fogo, encontrou a pilha de papéis soltos e, pensando que fossem rascunhos antigos, usou-os para acender o fogo. Aquilo que havia custado anos de trabalho a Carlyle era cinza agora!

Quando Mill, branco como um lençol, relatou a devastadora notícia a Carlyle, este ficou tão atônito com sua perda que não conseguiu fazer nada durante semanas. Então um dia, sentado diante da janela aberta, remoendo sua terrível perda, observou um pedreiro reconstruindo uma parede de tijolos. Pacientemente, o homem colocava tijolo sobre tijolo, enquanto assobiava uma alegre melodia.
"Pobre tonto", pensou Carlyle, "como pode estar tão alegre quando a vida é tão fútil?" Depois, repentinamente, teve outro pensamento. "Pobre tonto", disse ele de si mesmo, "você está aqui sentado junto à janela, queixando-se e lamentando, enquanto aquele homem reconstrói uma casa que durou gerações."

Levantando-se da cadeira, Carlyle começou a trabalhar no segundo rascunho da História da Revolução Francesa. Conforme seu próprio relato, e o daqueles que tiveram a oportunidade de ler ambas as versões da obra, a última foi bem melhor! A destruição de nossos queridos sonhos não precisa ser o fim do mundo. Pode ser o início de algo melhor!

Carlyle tem sido uma inspiração para muitos, no sentido de recomeçar depois de terem visto destruído o trabalho de sua vida. É improvável, entretanto, que o humilde pedreiro que deu a Carlyle a inspiração de começar de novo, tenha ficado sabendo que ele teve participação em recriar uma obra-prima literária.

Nosso inconsciente exemplo pode ser exatamente o incentivo de que alguém precisa para superar um fracasso na vida.

Feliz Sábado!

sábado, 17 de abril de 2010

O CONFORTO DA ORAÇÃO


"Quando estiverdes orando,
perdoai,
se tendes alguma coisa contra alguém, para que também
vosso Pai que está no céu,
vos perdoe as vossas ofensas".
Marcos 11;25


Nos momentos de dor e tristeza, esta dificil suportar a dor no
peito?
Procure o conforto da oração...

Deus esta a ouvir...

Quando você-O procura,
Ele mansamente envolve sua
alma em luz e paz...

Ele oferece a você condições de vencer suas limitaões e
dificuldades...

Ele lhe dá forças para enfrentar os obstáculos se faz presente e ilumina sua
mente para que encontre as soluções necessárias para os
problemas...

Na oração, entregue-se de corpo e alma, silencie sua mente e
sinta-se capaz de ouvir o seu coração...

A confiança comecará a envolvê-lo
e você poderá, mais
claramente, identificar os caminhos a tomar...

Deixe Deus entrar em seu coração...

Ele esta na porta, só esperando que você a abra e O convide
para morar com você...

Essa convivência vai operar maravilhas em sua vida...



Feliz Sábado!

sábado, 10 de abril de 2010

O TEMPO DESCONHECIDO



Pr. Wilson Sarli (Meditaçao Matinal)
O homem não sabe a sua hora. Eclesiastes 9:12

Escrevo esta meditação sob o impacto de uma das maiores tragédias aéreas de todos os tempos da aviação brasileira, quando um Boeing da companhia aérea Gol caiu na selva amazônica matando todos os seus 154 ocupantes, entre passageiros e tripulantes. Apesar de a média brasileira estar abaixo da média mundial em acidentes aéreos, aconteceu o inesperado.
Este é um momento bastante oportuno para refletirmos que a vida humana, com seus trabalhos e lidas, é coisa incerta e que vivemos constantemente por um fio e sob riscos, os mais diversos.

Há para o homem um tempo desconhecido. É o ponto zero da existência. 
Somos capazes de discernir os limites de nossa vida?
 Será que em algum momento passou pela mente das pessoas que embarcaram nesse avião, que aquela viagem seria o ponto zero, o limite da vida delas? 
É quase certo que não, “pois o homem não sabe a sua hora” (Pv 9:12);
 sem dúvida, todas elas foram apanhadas de surpresa, como um pássaro que cai na armadilha, sem esperar.

Meu irmão e minha irmã: se estivéssemos nesse avião, e fôssemos apanhados sem esperar, pelo limite da nossa existência, como estaríamos diante de Deus?
 O tempo e a hora a que todos estamos sujeitos é que nos convida a refletir seriamente e a fazer cada dia um inventário da nossa vida.

Vamos nos imaginar dentro daquele avião em viagem para Brasília, para o Rio e, depois, para outras partes do Brasil, como era o caso. Onde estariam focados os nossos pensamentos e preocupações até o momento do acidente? 
Na nossa vida cotidiana, nos nossos compromissos sociais, profissionais, empresariais, econômicos e políticos, ou fazendo um inventário da nossa vida espiritual e do nosso relacionamento com Deus?

 Meus caros, o importante é estarmos preparados para qualquer emergência, cada dia, cada hora, cada momento, em casa, no trabalho, num avião, em qualquer lugar. “Cumpre-nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de Deus. Não temos um momento a perder” (O Grande Conflito, p. 601). “O mundo tem ocupado demais os nossos pensamentos, e o reino de Deus, muito pouco” (Atos dos Apóstolos, p. 478).

REFLEXÃO: “Eu posso andar pelo vale escuro, onde a morte está bem perto, mas continuo tranqüilo e não sinto medo. Tu, Senhor, me guias e proteges constantemente!” (Sl 23:4, BV).

Feliz Sábado!