A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito! ou, mesmo neste deserto! (Números 13:32; 14:2)
O grande princípio da vida divina é a fé, simples, sincera que apenas crê e desfruta de tudo o que Deus nos tem dado como Seus filhos.
Todos vivemos abaixo, muito abaixo do que poderíamos viver tendo à disposição os privilégios divinos.
Contentamo-nos com apenas conhecer a salvação sem mergulharmos nas profundezas dela. Essa é a causa de nossa frieza e aridez.
Nada revela mais a incredulidade arraigada em nós, que estarmos satisfeitos com a fundação que foi estabelecida pelo Senhor, e não termos o menor interesse de construir algo para Deus sobre ela.
Analisemos o exemplo do povo de Israel no verso bíblico de hoje (Números 13:32; 14:2).
É claro que ninguém diria que os israelitas tinham de fazer nada mais além de passarem o sangue sobre o umbral para serem salvos. Mas este era só o ponto de partida; a terra prometida era o alvo.
E o que os impediu de alcançarem o prêmio?
A mesma odiosa coisa que nos rouba os mais incríveis privilégios da vida divina, a incredulidade!
"E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade" (Hebreus 3:19).
Ao invés de olharem para o poder do Senhor em trazê-los ali, o povo olhou para as dificuldades do caminho e para o poder do inimigo.
Concluíram que qualquer tentativa era inútil, o espírito de incredulidade há muito tempo havia tomado posse do coração deles.
A incredulidade nos faz viver na miséria deste mundo e cedermos diante de qualquer dificuldade, em vez de superar os obstáculos.
De seiscentos mil homens adultos que saíram do Egito, somente dois pisaram em Canaã.
Isso é uma lição preciosa para nós.
Que tenhamos ouvidos para ouvir e coração para entender!
Feliz Sábado!